Para Adriana Alkmim
Há mães que são poemas.
Poemas intensos e fortes.
Daqueles que arrepiam a alma.
Poemas que falam mesmo sem falar.
E acabam dizendo o indizível.
Poemas que metaforizam a vida.
E expressam mesmo sem querer.
São palavras que libertam o sensível.
Educam e, ao mesmo tempo, transgridem.
Hoje eu li um poema.
Pude me transformar em sua métrica.
E minha narrativa se conectou (quase que perfeitamente) a ele.
Mãe-eu-poema.
Tríade da incerteza.
Amor em forma de sensibilidade e tentativa.
Expressão da completude incompleta.
A loucura mais sensata da humanidade.
Sim, há mães que são poemas.
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